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A Administração Educacional e o Marketing

Postado por em jun 25, 2013 em Educação | 0 comentários

O marketing é utilizado pela administração educacional como uma ferramenta para mensurar a melhor forma de aproveitar seus recursos através do planejamento estratégico, possibilitando utilizá-los para atrair e suprir os desejos dos seus clientes.
Segundo Philip Kotler e Karen F. A. Fox (1994, p. 24), “marketing é análise, planejamento, implementação e controle de programas cuidadosamente formulados para causar trocas voluntárias de valores com mercados-alvo e alcançar os objetivos institucionais. Marketing envolve programar as ofertas da instituição para atender às necessidades e aos desejos de mercados-alvo, usando preço, comunicação e distribuição eficazes para informar, motivar e atender a esses mercados”.
Esta definição evidencia o papel do marketing como instrumento para que o administrador educacional possa trabalhar com os seus mercados-alvo através de programas (cursos / serviços).
Os programas terão o intuito de satisfazer às necessidades e desejos do público-alvo, buscando proporcionar trocas involuntárias, e, assim, atingindo os objetivos traçados pela universidade ou faculdade.
O marketing auxilia o administrador educacional na descoberta de mercados-alvo mais atraentes e específicos, conforme a oferta de cursos / serviços oferecidos pela instituição de ensino superior. Ele irá orientar os esforços mercadológicos da instituição para o cliente e não para o que a mesma pressupõe ser mais adequado, segundo seus próprios interesses.
Utilizando o composto de marketing (produto, preço, promoção e ponto), a administração educacional, tendo realizado o planejamento estratégico de marketing da instituição, poderá trabalhar diretamente nele, priorizando determinados elementos em detrimento de outros, com o intuito de manter ou melhorar sua posição competitiva no mercado perante a concorrência.
O planejamento estratégico de marketing julga, com base na missão institucional ou do negócio, analisar a sua realidade interna (forças e fraquezas) e no mercado externamente (oportunidades e ameaças), fazendo os ajustes necessários para que seus objetivos, capacidades e oportunidades se adeqüem da melhor forma possível ao ambiente competitivo, o qual está em constante mutação.

Dia do Cinema Brasileiro

Postado por em jun 19, 2013 em Educação | 0 comentários

 

Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o Cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.

Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.

No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento.

Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que girava-se o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento.

Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”.

O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural.

A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.

A história do Cinema Brasileiro

No dia 08 de julho de 1896, aconteceu no Rio de Janeiro a primeira projeção pública dos irmãos Lumière, pelo omniógrapho, o sucesso da mesma fez com que o empresário Pascoal Segreto inaugurasse a primeira sala do Brasil.

O cinema brasileiro nasceu quando Afonso Segreto chegou à Baía de Guanabara e registrou as imagens do local. A partir daí os irmãos Segreto registraram os principais acontecimentos cívicos e festivos do país, através de uma câmera Lumière, ficando como os únicos produtores brasileiros até 1903.

Aos poucos as imagens foram sendo feitas em outras regiões do Brasil, como em São Paulo, e o cinema nacional tomando suas primeiras dimensões, e passou a projetar os primeiros documentários.

A primeira companhia de cinema brasileira foi fundada somente em 29 de janeiro de 1911, distribuindo salas de cinema por todo o país, além de reproduzir fitas do cinema estrangeiro. Com isso, atores brasileiros ficaram desempregados e o cinema nacional perdeu espaço, entrando em decadência. A hegemonia do cinema americano que se destacou como o melhor do mundo.

Somente nos anos trinta, época da Primeira Guerra Mundial, Adhemar Gonzaga instalou o primeiro estúdio de cinema no Rio de Janeiro, a Cinédia. A partir daí, iniciou-se as produções dos dramas e comédias musicais brasileiras.

As chanchadas surgiram no ano de 1941, através da produtora Atlântica, tendo Carlos Manga como um dos principais cineastas. Depois o estúdio Vera Cruz revelou o filme de Lima Barreto, que acabou premiado no Festival de Cannes, “O Cangaceiro”.

Dentre os principais, tivemos Mazzaropi, que montou sua produtora em 1963, projetando filmes de um caipira muito engraçado; Glauber Rocha aparece com o filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e o filme “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade.

O governo brasileiro criou a Embrafilmes, empresa que financiava recursos para a produção do cinema nacional, mas em vinte anos de existência a mesma passou por sérias dificuldades financeiras, deixando de cumprir com seu propósito. Somente em 1993 foi que a nova lei de audiovisual trouxe novas expectativas para o cinema do Brasil.

Diretores como Carla Camuratti, Murilo Salles e Fábio Barreto ficaram internacionalmente conhecidos e a partir daí tivemos várias produções que, inclusive, receberam indicações para o Oscar, maior premiação cinematográfica do mundo.

O cinema brasileiro cresceu muito e tornou-se mundialmente conhecido e respeitado, com as produções “Cidade de Deus”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Lisbela e o Prisioneiro”, “O Homem que Copiava”, dentre outros.

Sobre a Indústria cinematográfica

A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.

Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafos, figurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções.

Feliz Dia dos Namorados

Postado por em jun 12, 2013 em Educação | 0 comentários

Funcionamento das Instituições de Ensino de Educação Básica, pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino, durante os eventos em 2013 (Copa das Confederações e JMJ) e em 2014 (Copa do Mundo FIFA).

Postado por em jun 11, 2013 em Educação | 0 comentários

 

Prezado Gestor,

Viemos comunicar que o Conselho Estadual de Educação, através da Deliberação 334/2013, publicada no DOERJ de 24 de maio de 2013, esclareceu as dúvidas quanto ao funcionamento das Instituições de Ensino de Educação Básica, pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino, durante os eventos que se realizarão em nossa cidade em 2013 (Copa das Confederações e JMJ) e em 2014 (Copa do Mundo FIFA).

Por esta Deliberação, está autorizada a suspensão das aulas nos dias dos jogos do Brasil (Copa das Confederações / 2013 e Copa do Mundo FIFA / 2014) mesmo que ocorra em outros Estados da Federação. Lembramos, porém, que, neste caso, fica a critério da Instituição de Ensino suspender ou não.

A Deliberação CEE 334/2013 ressalta, também, em seu artigo 1º: o calendário escolar deverá ser elaborado em obediência ao § 2º do art. 23 e inciso I do artigo 24 da LDBEN, isto é, devem ser cumpridos os mínimos de 200 dias letivos e de 800 horas anuais. Alerta, também, que as peculiaridades locais devem ser observadas quando da elaboração dos calendários. Então, atenção, se a Instituição optar pela suspensão das aulas, deverá ajustar seu calendário para o cumprimento dos dias letivos e da carga horária anual, exigidos pela LDBEN.

Serão considerados, como recesso escolar, os dias de abertura e encerramento dos seguintes eventos: Copa das Confederações – 2013, Jornada Mundial da Juventude – 2013 e Copa do Mundo FIFA – 2014.

Segue abaixo o cronograma de Jogos da Copa das Confederações:

 

Feriados no Rio de Janeiro decretados pela Câmara dos Vereadores para a Jornada Mundial da Juventude

Postado por em jun 7, 2013 em Educação, Legislação | 0 comentários

 

Prezados Leitores,

Viemos comunicar os Feriados no Rio de Janeiro decretados pela Câmara dos Vereadores para a Jornada Mundial da Juventude que ocorrerá nos dias 23 a 28 de julho de 2013.

A Câmara de Vereadores aprovou quatro dias de feriado no Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013. O Projeto de Lei nº 212/2013, de autoria do Executivo, foi aprovado por 33 votos a 5.

No dia 23 de julho, o feriado começa a partir das 16h. Nos dias 25 e 26, quinta e sexta-feira, devido à presença do Papa Francisco na Praia de Copacabana, será integral. Na segunda-feira após a Jornada, dia 29 de julho, será feriado até às 12h, semelhante à quarta-feira de cinzas. O objetivo é facilitar a saída dos ônibus de peregrinos da cidade. Os eventos sem relação com as atividades da Jornada não serão autorizados pela prefeitura.

 LEI Nº 212/2013

EMENTA:

DECLARA FERIADOS OS DIAS 23 DE JULHO, A PARTIR DAS DEZESSEIS HORAS; 25 E 26 DE JULHO; E 29 DE JULHO DE 2013, ATÉ O MEIO-DIA; E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Autor(es): PODER EXECUTIVO 

A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO DECRETA :

Art. 1° Ficam declarados feriados, no âmbito do Município do Rio de Janeiro, os dias 23 de julho, a partir das dezesseis horas; 25 e 26 de julho; e 29 de julho de 2013, até o meio-dia.

§1º Não haverá feriado nos seguintes estabelecimentos, que deverão funcionar regularmente:

I – comércio de rua;
II – bares;
III – restaurantes;
IV – centros comerciais e shopping centers;
V – galerias;
VI – estabelecimentos culturais;
VII – pontos turísticos.

§2º Não haverá feriado nos seguintes órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta do Município do Rio de Janeiro:

I – Gabinete do Prefeito;
II – Coordenadoria do Centro Administrativo São Sebastião – CASS;
III – Rio Eventos Especiais – RIOEVENTOS;
IV – Secretaria Municipal da Casa Civil – CVL;
V – Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro S/A – CDURP;
VI – Empresa Municipal de Informática – IPLANRIO;
VII – Secretaria Municipal de Governo – SMG;
VIII – Secretaria Extraordinária de Proteção e Defesa do Consumidor – SEDECON;
IX – Secretaria Municipal de Ordem Pública – SEOP;
X – Guarda Municipal do Rio de Janeiro – GM-RIO;
XI – Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos – SECONSERVA;
XII – Companhia Municipal de Limpeza Urbana – COMLURB;
XIII – Companhia Municipal de Energia e Iluminação – RIOLUZ;
XIV – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SMDS;
XV – Secretaria Municipal de Saúde – SMS;
XVI – Secretaria Municipal de Cultura – SMC;
XVII – Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro – PLANETÁRIO;
XVIII – Secretaria Municipal de Transportes – SMTR;
XIX – Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro – CET-RIO;
XX – Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro – RIO-ZOO;
XXI – Secretaria Especial de Turismo – SETUR;
XXII – Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro – RIOTUR;
XXIII – Coordenadoria Especial da AP-1 – G/SUBAP/CEAP-1 – Subprefeitura do Centro e Centro Histórico;
XXIV – Coordenadoria Especial da AP- 2.1 – G/SUBAP/CEAP- 2.1- Subprefeitura da Zona Sul;
XXV – Coordenadoria Especial da AP- 2.2 – G/SUBAP/CEAP- 2.2 – Subprefeitura da Grande Tijuca;
XXVI – Coordenadoria Especial da AP – 3 – G/SUBAP/CEAP – 3 – Subprefeitura da Zona Norte;
XXVII – Coordenadoria Especial da AP- 3.7 – G/SUBAP/CEAP- 3.7 – Subprefeitura da Ilha do Governador;
XXVIII – Coordenadoria Especial da AP- 4 – G/SUBAP/CEAP- 4 – Subprefeitura da Barra e Jacarepaguá;
XXIX – Coordenadoria Especial da AP- 5 – G/SUBAP/CEAP – 5 – Subprefeitura da Zona Oeste.

§3º Os estabelecimentos públicos ou privados poderão iniciar o expediente mais cedo no dia 23 de julho de 2013, como forma de compensar o seu término antecipado.

Art. 2º Fica proibida a livre circulação, parada e estacionamento para o transporte coletivo privado de passageiros, na modalidade de fretamento, no âmbito do Município do Rio de Janeiro, no período compreendido entre 19 e 30 de julho de 2013, ressalvadas as exceções que vierem a ser estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput deste artigo acarretará em apreensão e retenção do veículo, com o posterior encaminhamento para a respectiva área de estacionamento, a ser definida por ato do Poder Executivo, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na legislação em vigor.

Art. 3º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a decretar feriado no período de realização da Copa das Confederações FIFA Brasil 2013 e da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.

Art. 4º O Poder Executivo editará os atos necessários para regular o disposto nesta Lei.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Projeto de lei prevê atividades na escola sobre prevenção ao uso de drogas.

Postado por em jan 15, 2013 em Educação | 0 comentários

 

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4453/12, do deputado Wellington Fagundes (PR-MT), que obriga escolas públicas e privadas a ter atividades pedagógicas sobre prevenção ao consumo de drogas legais e ilegais.

Segundo a proposta, os currículos de formação para professores também deverão incluir aulas sobre drogas com medidas de prevenção e intervenção.

Leia mais:
Pesquisa com estudantes de escolas particulares mostra que 72% já consumiram álcool

Além disso, o Ministério da Educação deverá divulgar, em seu portal na internet, práticas de prevenção de drogas adotadas em escolas estaduais e municipais e diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).

A Lei 11.343/06, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), já prevê a implantação de projetos pedagógicos para prevenção do uso indevido de drogas.

Abordagem
Wellington Fagundes afirma que a abordagem escolar sobre as drogas não pode ser repressiva, e sim preventiva. Ele ressalta que essa é a conclusão de estudo sobre drogas nas escolas, feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2005.

“A estratégia de longo prazo deve se apoiar no desenvolvimento de atividades pedagógicas para transmitir aos alunos informações sobre as consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas”, diz o parlamentar.

Em 2004, o Ministério da Educação e a Senad criaram um projeto-piloto de formação de professores sobre prevenção do uso de drogas nas escolas públicas. O curso teve a participação de 5 mil educadores de todas as regiões do País; em 2006, a formação atendeu 20 mil educadores; e em 2009, 25 mil. Desde 2004, o curso é feito em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).

Tramitação
A proposta tramita em conjunto com o PL 434/99, que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.

Fonte:  Portal Aprendiz

A implantação de projetos de educação integral é uma tendência clara e irreversível, avaliam especialistas

Postado por em jan 3, 2013 em Educação | 0 comentários

 

 

Alexandre Isaac, coordenador do Núcleo de Educação Integral do Cenpec, e Beatriz Lomônaco, líder do projeto de elaboração da mais nova publicação sobre educação integral, concederam uma entrevista em que comentam o processo de produção desse documento, cujo objetivo é dar continuidade ao conteúdo da obra Tendências para a Educação Integral, de 2010.

A nova publicação, que está em fase de finalização e deve ser lançada no início do próximo ano, oferece um referencial teórico-prático a secretários de Educação que queiram implementar políticas públicas de educação integral em seus territórios, a partir da sistematização de conhecimentos sobre experiências nesse tipo de política, que foram vivenciadas pelos governos de 15 municípios distribuídos por todo o Brasil.

 

Veja a seguir o bate-papo completo com os responsáveis por esse trabalho:

Como surgiu a ideia de produzir esta publicação?

Alexandre Isaac – O Cenpec e a Fundação Itaú Social estão há quase 20 anos tentando tornar o tema da educação integral público, de modo a colocá-lo na agenda das políticas de educação. Desde 1995, com o Prêmio Itaú-Unicef, vem se introduzindo o tema da educação integral no país. Há algum tempo, o MEC criou uma política chamada Mais Educação, e convidou o Cenpec a elaborar um dos três cadernos que foram criados para incluir o programa no cenário nacional. Depois, iniciamos a produção dos Cadernos Cenpec, dentre os quais um tratava especificamente a educação integral, reunindo uma série de artigos de pensadores que refletiam sobre o tema, tentando trazer outros referenciais para essa discussão. A publicação Tendências para a Educação Integral, lançada em 2010, por sua vez, trazia um cenário de como se encontravam as políticas de educação integral no Brasil, identificando experiências, alguns grandes desafios e eventuais gargalos à implementação dessa política.

Quais avanços em relação à educação integral no Brasil foram identificados de 2010, ano de lançamento da publicação “Tendências para a Educação Integral”, até os dias de hoje?

Beatriz – No mês de abril, fui a um evento promovido pelo Ministério de Educação (MEC) sobre educação integral, para qual haviam sido convidados os municípios que participam do Programa Mais Educação. Foi um evento muito grande. Eram esperados 300 convidados e se inscreveram 500. Em termos quantitativos, é claro que os municípios estão muito interessados na implantação da educação integral e nos recursos que o MEC está oferecendo para isso, sejam eles materiais, ou conceituais. Acho que essa é uma tendência clara e irreversível. Quando algo se torna política pública passa a ser mais forte.

Alexandre – Da época da publicação Tendências para a Educação Integral até agora, muitos municípios implementaram políticas de educação integral. Então, para a atual publicação, não visitamos os mesmos municípios acompanhados em 2010. Visitamos outras experiências, com outros desafios e outras propostas porque já havia também um acúmulo grande de discussão sobre educação integral no país. Essa política vem numa crescente no país todo. O Programa Mais Educação tem sido uma política condutora e catalisadora, que possibilita a destinação do recurso diretamente às escolas que, em cada município, decidam participar do Programa.

Entre as experiências conhecidas durante as visitas aos municípios, você destacaria algum projeto?

Beatriz – É claro que cada município tem uma especialidade. Mas, eu pessoalmente destacaria o município de Betim (MG). Ali, o programa de educação integral municipal é gerido por um fórum intersetorial, que é uma instância suprassecretarias, da qual participam 12 pessoas das diversas secretarias municipais. Essas pessoas aportam verba e conhecimento para a implantação dos projetos. Em geral, os programas de educação integral são alocados na Secretaria de Educação. Portanto, Betim é o único lugar de que se tem notícia em que o programa de educação integral não está alocado na Secretaria de Educação, mas sim depende de uma gestão coletiva, que responde diretamente ao prefeito, e não à Secretaria de Educação. Além disso, o município têm várias parcerias com as universidades de Betim para a formação de educadores de ONGs e professores, o que é mais comum de acontecer também em outros municípios. Porém, eu soube que a prefeita de Betim não foi reeleita. Então, espero que o próximo prefeito dê continuidade ao projeto.

É possível dizer quais os requisitos para que um projeto de educação integral tenha sucesso?

Beatriz – O essencial é que cada equipe gestora decida qual modelo quer porque há modos de fazer diferentes. Há quem prefira ter a escola em tempo integral, e outros preferem a concepção de que a escola faça parceria com outros lugares. O Cenpec defende uma política em que as crianças e os jovens se apropriem da cidade. Estamos mais alinhados com a concepção da cidade educadora. No entanto, todas as formas são possíveis. Não adianta só aumentar o tempo em que a criança ou o jovem passa na escola. A partir do conceito, é preciso que haja uma sensibilização dos educadores sociais e dos professores, dependendo do tipo de proposta, para que se tenham bons resultados. Se as pessoas não definem de antemão qual o modelo que querem e não pensam minimamente dentro dos problemas que podem surgir em sua localidade, cria-se um picotado de atividades sem uma real intenção educativa.

Alexandre – Inicialmente se confundiu muito o conceito da educação integral com a questão do tempo e dos espaços. É preciso que a escola, ao invés de ampliar simplesmente a educação que já estava sendo ofertada, muitas vezes de baixa qualidade, amplie a jornada escolar com qualidade e diversificação curricular. Por outro lado, embora a escola seja um espaço privilegiado de aprendizagem, não é o único. Desse modo, é importante a apropriação do território, dos diferentes equipamentos públicos e das diferentes organizações sociais do território. Toda essa rede do entorno da escola precisa ser acessada porque nela se produz conhecimento e um saber cujo acesso é um direito das pessoas.

É preciso ainda transformar as políticas de educação integral em políticas de Estado, não em políticas de governo. Essas políticas devem se manter, independentemente de discursos político-partidários, porque estão garantidas em lei. Então, não podem ser flutuantes e terminar com a mudança de um governo. O tema da educação integral veio para ficar e responde a uma real necessidade da sociedade brasileira. Por isso, é cada vez mais difícil que os governos retrocedam nisso, assumindo o ônus político dessa decisão.

Quais os principais desafios enfrentados pelas Secretarias de Educação durante a implantação da educação integral?

Beatriz – As primeiras são físicas. Por exemplo, se você contrata um oficineiro para ensinar esportes às crianças, e a escola onde isso acontece está localizada no Ceará, que é muito quente, além de mão de obra, você vai precisar ter chuveiros para as crianças tomarem banho antes de voltar à sala de aula. Além disso, falta mão de obra, ou seja, oficineiros e bons profissionais de artes plásticas e outras áreas do conhecimento. Outra dificuldade se relaciona com a carreira do magistério. Os Secretarios têm que definir se vão ampliar a carga horária dos professores, que já estão com uma carga horária plena, e quais serão os horários de formação e articulação desses profissionais. Outro desafio é como articular um currículo de base comum com atividades novas, como dança e natação. A ideia da integração curricular é bastante nova e demanda uma concepção de ensino e aprendizagem diferente, o que não é fácil alcançar.

Fonte:  Portal Aprendiz

 

 

Feliz Ano Novo!

Postado por em dez 28, 2012 em Educação | 0 comentários

Desejamos que nesse ano que está surgindo, tão cheio de promessas e esperanças, venham repletos de alegria, bem aventurança, realizações e sucesso!!

Ações para infância devem ser integradas, diz analista

Postado por em nov 14, 2012 em Educação | 0 comentários

Em debate Senado, assessor da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar disse que o país já possui iniciativas para propiciar uma infância feliz, mas falta olhar a criança como um ser integral.

 

O Brasil precisa avançar na integração dos diferentes programas, planos e políticas voltados à criança. A avaliação  foi feita pelo especialista em educação infantil Vital Didonet em audiência no Senado.

Assessor da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (Omep), ele participou ontem do debate “O desenvolvimento integral da criança — da teoria à prática”, promovido pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), como parte da 5ª Semana de Valorização da Primeira  Infância e Cultura da Paz.

 

— Nós temos visões parciais, olhares setorizados, ações voltadas para áreas ou temas específicos. E quando se pensa a nação brasileira voltada para as suas crianças, a sociedade que se compromete com a sua infância, ela tem de ter uma visão de integralidade, ­integrando os diferentes olhares, as diferentes políticas e diferentes planos setoriais — ressaltou.

Didonet afirmou que o país já possui políticas e soluções técnicas para enfrentar as questões relacionadas a essa parcela da população e propiciar uma infância feliz. O que falta, segundo ele, é a sociedade e o governo olharem a criança como um ser integral e sujeito de direitos.

O especialista destacou  como exemplo de avanço nas políticas voltadas para as crianças o plano nacional lançado em dezembro de 2010 pela Rede Nacional Primeira Infância, que reúne organizações públicas e privadas.

No entanto, ele disse que a iniciativa tem de superar a abordagem da infância por temas específicos — como saúde, nutrição e violência —, e adotar diferentes ações com visão abrangente das necessidades infantis.

Didonet informou que o ano de 2022 foi definido como prazo para avaliação de melhorias para as crianças brasileiras.

Ele destacou a ­responsabilidade da família, da sociedade e do Estado para que haja complementaridade das ações.

A diretora do Instituto Sidarta (SP), Claudia Siqueira, também enfatizou a importância de a sociedade se envolver na melhoraria da educação.

Para ela, o sistema educacional brasileiro adota costumes do século 19, embora haja estudos e dados que permitem fazer melhores escolhas e tirar a escola do passado.

Claudia observou que, na visão infantil, a escola é similar a uma prisão, e que o desenvolvimento saudável das crianças deve se dar por meio do ato de brincar, sem interferência pedagógica do educador e sem locais específicos para isso. Ela defendeu a utilização de todos os espaços da escola para as brincadeiras.

— Criança precisa sentir, criança precisa experimentar. A criança se apropria do mundo brincando. Ela está experimentando, e brincar é uma das estruturas — disse.

 

Jornal do Senado

Recente, tema da redação do Enem não está nos livros didáticos

Postado por em nov 8, 2012 em Educação | 0 comentários

Por: Cassiano Elek Machado
“Movimento imigratório para o Brasil no século 21″, o tema proposto para a redação do Enem deste ano, não agradou historiadores que pesquisam a imigração ouvidos pela Folha.
Maria Luiza Tucci Carneiro, professora de história da USP, diz que apesar de o assunto ser atual não há produção didática e paradidática suficiente para que o aluno tenha condições de desenvolver boas redações. “O professor do ensino médio ainda mal dá conta de trabalhar as grandes migrações do século 20 quanto mais de formar o aluno para um tema tão recente.”
Professora de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Marieta de Moraes Ferreira faz crítica semelhante. “Existem estudos, mas ainda não foram transferidos para livros didáticos e paradidáticos.” Ela diz que assuntos como este, ainda que importantes, levam anos para serem “processados”.
Para o vice-diretor da Faculdade Cásper Líbero, Wellington Andrade, que é professor de redação no curso de jornalismo e que participa da comissão que escolhe assuntos para o vestibular da faculdade, o problema não é o tema.
“Ele é muito bom, mas a preparação dos alunos médios brasileiros para redação é uma lástima”, diz ele, que chegou a trabalhar na equipe de correção de provas do Enem.
Se mesmo os profissionais que elogiam o tema da redação do Enem dizem que ele pegou os alunos de “calças curtas”, ele não foi totalmente surpreendente para a equipe do portal de ensino médio da Fundação Getulio Vargas, no Rio.
“Nossa equipe tinha elaborado uma pergunta sobre a recente migração de haitianos para o Brasil”, diz a socióloga Raquel Emerique, em referência à base de perguntas disponíveis desde setembro deste ano no site ensinomediodigital.fgv.br.