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Câmara veta 100% dos royalties do petróleo para educação

Postado por em nov 8, 2012 em Educação | 0 comentários

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, expressou insatisfação nesta quarta-feira (7) com a aprovação, pela Câmara, de proposta que não obriga estados e municípios a reservar para a eduacação royalties recebidos com a exploração do petróleo. Na votação desta terça, os deputados rejeitaram texto apoiado pelo governo, que destinava à área parcela do tributo recebida pelo conjunto de estados e municípios.
“As posições estão extremadas. É muito díficil achar meio termo, mas o pior é não ter garantido [recursos] para a educação. Temos a convicção de que seria a melhor utilização dos recursos, e de nós estarmos delegando a um outro poder aquilo que poderiamos ter feito aqui, negociado, acordado entre todas as representações”, disse a ministra, responsável pela interlocução do Executivo junto ao Congresso, em visita ao Senado.

A proposta apoiada pelo governo, relatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), foi derrubada em plenário com 220 votos a favor e 211 contra. Pelo texto, ao menos 53% dos recursos arrecadados por estados e municípios pela cobrança de royalties iriam obrigatoriamente para a educação. Acabouaprovada a versão do Senado, que não especifica o destino das receitas para qualquer área.

Ainda nesta terça, durante a votação, Ideli disse na Câmara que estava “muito difícil” aprovar a proposta como queria o governo. O texto de Zarattini era tido como menos prejudicial a estados e municípios produtores, que temem perder receita.

“O que a gente percebe é que acolher essas duas propostas está muito difícil porque já criou corpo aquela questão de dividir [os royalties] para todos os Estados de forma equânime”, disse Ideli nesta terça, após reunião com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

 

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/11/ideli-lamenta-aprovacao-de-projeto-de-royalties-sem-reserva-para-educacao.html

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Postado por em nov 6, 2012 em Educação | 0 comentários

Medidas visam a garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos

O governo federal deve lançar na quinta-feira, 8, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O pacto é um conjunto de medidas na área de educação para garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade.

Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o pacto foi construído em conjunto com todos os secretários estaduais do setor e terá a adesão de cerca de 5,3 mil municípios. As redes municipais e estaduais terão de aderir ao programa para receber recursos e o apoio técnico do Ministério da Educação.

“Temos várias universidades trabalhando nesse projeto, material didático, a formação dos professores alfabetizadores. No Sul do País, as crianças nessa idade (8 anos) que não são alfabetizadas são 5%. No Nordeste, 28 % das crianças não aprendem a ler e escrever na idade certa”, disse Mercadante, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto.

A intenção da iniciativa, segundo o ministro, é tornar a alfabetização na idade certa “a prioridade das prioridades”. Conforme Mercadante, “só dominando a leitura, a redação, a interpretação e a matemática é que as crianças poderão se desenvolver no ambiente escolar”.

A portaria que estabelece as regras do pacto foi publicada no Diário Oficial da União do dia 5 de julho. Entre as ações previstas está a criação de uma prova que será aplicada a todos os alunos do 3.º ano do ensino fundamental para medir o nível de alfabetização. A iniciativa visa a suprir a falta de um exame oficial que indique se crianças estão sendo alfabetizadas ou não na idade correta.

A dois dias do Enem, descansar é a melhor estratégia

Postado por em nov 1, 2012 em Educação | 0 comentários

Controlar a ansiedade e ficar bem distante dos livros são as recomendações principais para quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste fim de semana. Estudantes que já viveram essa experiência acreditam que o melhor, faltando tão pouco tempo para as provas, é descansar.

Os argumentos dos agora universitários são convincentes: não há mais tempo para aprender algo novo, revisões de última hora podem desgastar e cansar o candidato e a avaliação, que é extensa, exige tranquilidade. Para eles, vale mais a pena conferir as últimas notícias do mundo, dormir bastante, assistir a filmes e ler algo diferente do que será exigido nos testes.

As provas do Enem serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro. São quatro testes objetivos entre sábado e domingo, com 45 questões cada, mais uma redação. No primeiro dia, os candidatos terão quatro horas e meia para responder aos itens e, no segundo, dia da redação, terão uma hora a mais nesse prazo.

Débora Lopes de Morais, de 18 anos, ressalta que o processo é muito cansativo, já que as avaliações são longas. Opinião semelhante a de diferentes jovens ouvidos pelo iG , que contaram o que fizeram nos últimos dois dias antes do Enem quando eles eram candidatos. Inspire-se nas dicas:

 

1.Fique por dentro do que acontece no mundo

As provas do Enem abordam nos textos de apoio, nas questões e na redação o conhecimento de temas que estão em debate no País e no mundo. Por isso, a dica dos estudantes é que os candidatos leiam notícias em sites, revistas, jornais e televisão.

“Eu acho que quem vai fazer a prova deveria aproveitar o feriado, dar uma olhada em revistas, temas da atualidade, revisar esses detalhes que são importantes para a redação”, recomenda Larissa Matos Rodrigues de Brito, 17 anos. A estudante ainda está no 3º ano, mas fez a prova no ano passado e obteve uma média boa: 780 pontos.

Este ano, Larissa se prepara para manter a média – ou até aumentar – para se candidatar a uma vaga no curso de medicina.

 

2. Leia os livros de literatura que te esperaram no criado-mudo o ano todo

Durante o ano, provavelmente, a cabeça dos candidatos esteve voltada exclusivamente para o Enem e os diferentes vestibulares que a maioria presta. Além da literatura obrigatória exigida nos processos seletivos, poucos conseguem dar uma lida em algo diferente. Pois, na opinião de Joana Pacheco, 18 anos, ler pode ser uma boa nesse momento. Desde que o tema seja diferente do Enem.

“Agora, o que o estudante tinha de fazer já foi feito, não adianta ficar desesperado. É hora de relaxar, ler outra coisa que não seja referente às matérias. A prova é muito cansativa e não é bom chegar cansado à prova”, opina Joana. A jovem cursa Direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diz que, quando o vestibular da instituição passou a exigir o Enem na primeira fase, ela não gostou. “Achava o vestibular muito bom”, diz.

Hoje, enumera vantagens: quem faz cursos mais difíceis não precisa fazer milhares de provas diferentes, de instituições diferentes; a preparação se concentra em uma só avaliação.

 

3. Assista a filmes

Ir ao cinema com a família ou com os amigos ou assistir a filmes no conforto do lar é uma das atividades de lazer mais recomendadas por quem já passou pelo processo. Os estudantes lembram que é preciso relaxar, mas nada de cair na balada. Portanto, filmes são excelentes pedidas para as horas finais que antecedem o Enem.

Débora Lopes de Morais, de 18 anos, terminou o ensino médio no ano passado. Ex-aluna do Colégio Militar de Belo Horizonte, ela hoje estuda Direito na UFMG. Ela conta que não pensava muito no Enem antes de a universidade adotar as notas do exame como parte do processo seletivo. Para ela, os testes não são difíceis, mas exigem muito do candidato.

“Por isso, eu acho que ninguém deveria estudar até o último minuto. É importante descansar e estar bem no dia. É importante ficar com a mente livre para fazer uma boa prova, então ler e assistir a filmes para distrair é ótimo”, afirma.

 

4. Durma bastante

Rotina de vestibulando, quase sempre, coloca o sono em último lugar na lista de prioridades. Amanda Ananias, de 19 anos, por exemplo, estudava 14 horas por dia. Ela colheu os frutos: foi aprovada nos vestibulares da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de Brasília (UnB), UFMG e na Unipampa. No entanto, na véspera das provas, ela não aconselha manter esse ritmo alucinante.

“Ah, tem de relaxar, dormir mesmo”, afirma. Larissa concorda, lembrando que é importante adaptar a rotina nos dias que antecedem a prova. “É importante dormir cedo, especialmente na véspera mesmo, porque pode dar sono na hora da prova”, ressalta.

 

5. Trace uma estratégia para a prova

Só para não “esquecer” que o momento é importante e exige muita atenção, Amanda sugere que os estudantes tracem uma estratégia para o momento das provas. Fazer uma prova antiga, por exemplo, hoje e cronometrando o tempo.

“Sem exagero, só para ter noção do tempo”, afirma a estudante de Engenharia Civil da UnB, que só fez o Enem porque quer se candidatar a uma vaga no programa de bolsas de intercâmbio Ciência sem Fronteiras.

Além disso, vale conferir o cartão de confirmação da inscrição, checar o local de provas, traçar um itinerário até lá e separar o material necessário para o grande dia.

 

Espere o dia tranquilo!

 

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao

MEC estuda mudar fórmula de cálculo do Ideb em 2013

Postado por em nov 1, 2012 em Educação | 0 comentários

Após divulgar o fraco desempenho dos estudantes de ensino médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que pretende mudar a fórmula de cálculo do Ideb, a partir do ano que vem. A ideia é substituir o atual teste de português e matemática, o chamado Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – em que a nota nacional ficou estagnada nos últimos anos – pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujos resultados melhoraram.

 Mercadante negou que a intenção de trocar o Saeb pelo Enem seja uma tentativa de maquiar o déficit de aprendizagem no ensino médio do país. Ele disse que o problema é que o Saeb é feito por amostragem: do total de cerca de 2 milhões de alunos do 3.º ano do ensino médio, 69 mil fizeram as provas do Saeb em 2011. Já o Enem teve 1,5 milhão de participantes.

- Evidente que não (se trata de maquiagem). Só estou pegando um indicador que é mais preciso, que é feito com mais rigor – declarou ele.

O ministro disse que a decisão final só será tomada se, tecnicamente, for possível fazer a substituição sem afetar a série histórica do Ideb. Caberá ao Inep analisar essa possibilidade.

O presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, disse que a amostragem de estudantes avaliados pelo Saeb segue critérios estatísticos e, portanto, é representativa do universo de estudantes do último ano do ensino médio.

- Não é saída para mascarar. Claro que temos problemas no ensino médio – afirmou Luiz Claudio.

Mercadante aproveitou para apresentar os resultados da rede pública de ensino médio no Enem, de 2009 a 2011. Diferentemente do que ocorreu no Saeb, no Enem houve melhoria no desempenho dos jovens. A pontuação em matemática subiu de 477,1 para 492 e, em português, de 477,9 para 503,7. Em sentido oposto, a nota do último Saeb em português caiu dois décimos, de 268,8 para 268,6 e, em matemática, subiu apenas um décimo, de 274,7 para 274,8.

Para o ministro, uma das explicações possíveis para o melhor rendimento no Enem é a motivação dos estudantes.

- O Enem mostra que houve melhora no aprendizado de matemática e português. E é um indicador muito mais consistente do que a Prova Brasil (Saeb) – declarou o ministro, que chama o Saeb de Prova Brasil. – A Prova Brasil (Saeb) o aluno faz como se fosse um teste. O Enem, faz sabendo que é uma prova da sua vida. Dá o melhor de si.

Mercadante esteve com secretários estaduais de Educação para discutir saídas para melhorar o ensino médio. Um grupo de trabalho foi criado para propor mudanças curriculares, com a integração de disciplinas de áreas afins. Segundo o ministro, a inovação não levará necessariamente à diminuição do número de disciplinas ou professores e que o desenho final será discutido com os estados, que têm autonomia para adotar ou não a proposta.

O ministro anunciou também que a prova nacional do magistério, destinada a substituir concursos de professor no país inteiro, mediante adesão de prefeituras e estados, deverá ser aplicada pela primeira vez em setembro ou outubro do ano que vem.

Eduardo Paes promete o Rio em primeiro lugar no Ideb até 2016

Postado por em out 30, 2012 em Educação | 1 comentário

O prefeito Eduardo Paes, visitou recentemente a Escola Municipal André Urani, na Rocinha. Inaugurada em fevereiro de 2012, a escola faz parte do programa “Escola do Amanhã”, que tem como seu objetivo principal a redução da evasão escolar e melhorar o desempenho das crianças que vivem em áreas vulneráveis. A escola que está situada na parte alta da comunidade, e que antes da pacificação abrigou um clube desativado (por causa da violência na região, e que foi comprado pela prefeitura logo após a pacificação da Rocinha) hoje atende 145 alunos, do 7º ao 9º ano. Durante a visita, Paes afirmou que pretende levar o Rio de Janeiro ao topo da classificação do IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2016.
“Nós já tivemos um super resultado no último IDEB. Somos a terceira capital no primeiro segmento, a quinta no segundo. E a nossa meta é ser a primeira no IDEB em 2016. A gente tem priorizado e acompanhado esse processo fantástico de pacificação, que acontece no Rio de Janeiro. A gente foca muito nessas áreas pacificadas, que é aquele trabalho da UPP Social, o papel de complementar o trabalho da segurança pública. Isso aqui é um exemplo da Rocinha”, afirmou o prefeito.

A escola faz parte de uma das 19 unidades do projeto, Ginásio Experimental Carioca, criado em 2011, que procura trabalhar com três eixos de ensino, que são: promover excelência acadêmica, educação para valores e projeto de vida do aluno. Segundo Paes o objetivo é construir mais 20 ginásios experimentais, já que esse modelo de ensino integral, associado as diversas praticas esportivas e culturais traz muito benefícios para os jovens.

“Queremos cada vez mais fortalecer esse tipo de ensino, em tempo integral e de qualidade. Isso é um modelo que os países desenvolvidos fazem, que é você explorar a educação tradicional e ao mesmo tempo desenvolver outras habilidades, no esporte ou na cultura. Esses ginásios experimentais tem um pouco esse objetivo de pegar essas habilidades que os alunos tem e explorá-las ao máximo”, disse o candidato.

Paes aproveitou sua visita ao refeitório da escola e tomou um caldinho de feijão, que estava sendo preparado pelas merendeiras para o almoço dos alunos, e ainda pediu um complemento para o seu “café da manhã”: frango. Pouco antes o prefeito tinha entrado dentro de uma sala de aula onde os alunos estavam aprendendo inglês e aproveitou para “sabatinar” os estudantes, perguntando como se chamava cada peça do seu vestuário. Os jovens envergonhados respondiam bem baixinho as perguntas feitas pelo “professor” Paes.

Durante a visita, o candidato afirmou que vai continuar priorizando o trabalho social dentro das áreas de UPP ( Unidade de Polícia Pacificadora).

“A gente vem desde o início do governo trabalhando nas áreas mais vulneráveis socialmente, implantando Escolas do Amanhã. A medida que elas vêm sendo pacificadas o desempenho das Escolas do Amanhã, só aumentam. Então vamos cada vez mais qualificar as escolas do município. Hoje temos cerca de 15% da rede em horário integral e vamos chegar a 35%, focando principalmente nas áreas mais vulneráveis, mais pobres e nas áreas pacificadas da cidade”, concluiu o prefeito.

 

Fonte: Portal Terra

15 de outubro Dia do Professor

Postado por em out 15, 2012 em Educação | 0 comentários

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor não morrerá jamais” (Rubem Alves).

As sábias palavras do eminente educador Rubens Alves, fazem-nos repensar o papel tão importante daquele que escolheu por profissão ser professor.

Uma vez mais somos compelidos a reconhecer a tarefa tão primordial de todos quantos se dedicam muito mais do que a arte de ensinar; referimo-nos aqueles que, além de professores por escolha, são mestres da educação por vocação. São estes, pois, que na interação perfeita de conjugar habilidades, competências e sensibilidades fazendo seu cotidiano um constante devotamento de abrir portas, ensejando a oportunidade para todos quantos os ouvem e veem também nelas adentrarem e seguirem o seu caminho.

Hoje, homenageamos todos os mestres que, no dia a dia, são capazes de superarem os escolhos e também se superarem para vencer os desafios de propiciar uma educação de qualidade, pautada em atitudes de responsabilidade que lhes compete de serem arautos de novas possibilidades, incentivando seus alunos pelo entusiasmo, apontando-lhes as verdades pelo exemplo e fazendo dos discípulos, pela inteligência, profissionais competentes e cidadãos cônscios de seus deveres e responsabilidades.

O professor só pode ensinar quando está disposto a aprender, por isso que o professor é eterno na sua magia de ser e de compartilhar sabedoria e experiências.

Nós que fazemos o CAE temos o orgulho de fazer parte do cotidiano dos professores conveniados à nós, através das escolas parceiras. Desejamos parabéns a todos os professores e professoras, além de muita saúde, paz e energias para darem continuidade a esta brilhante tarefa de ensinar.

 

10 termos que são tendência no mundo da educação

Postado por em set 14, 2012 em Aprendizado, Educação | 0 comentários

10 termos que são tendência no mundo da educação

“Você viu o último Mooc do MIT?”, pergunta um professor interessado em tecnologias educacionais a um colega. “Vi e já estou participando de um crowdsourcing para melhorar a plataforma”, responde o outro. “E você está tentando flipped classroom com seus alunos?”, retruca o primeiro. “Claro. Ficou muito mais fácil depois que a escola adotou essa plataforma de adaptive learning”, diz o segundo.

Espera um pouco. Adaptive e crowd o quê? Se você se interessa por educação e não está familiarizado com esses termos, fique tranquilo. Você não é o único. Com a emergência das tecnologias nas salas de aula e no cotidiano das pessoas, esses e outros muitos conceitos, a maioria deles em inglês, têm começado a aparecer aqui e ali. Para ajudá-lo na tarefa de entender essas novidades, o Porvir organizou um glossário com alguns desses novos termos. Confira!

Aprendizado baseado em jogos ou gama-based learning
É o processo de aprendizagem que aposta no uso de jogos para apresentar o conteúdo de uma forma mais interessante, motivar os alunos, desenvolver sua criatividade e acompanhar seu desempenho.

Aprendizado baseado em projetos ou project-based learning
É um método de aprendizagem em que os alunos se envolvem com tarefas e desafios para resolver um problema ou construir um projeto. No processo, eles lidam com questões transdisciplinares, tomam decisões e agem em equipe.

Crowdfunding ou financiamento colaborativo
É o esforço coletivo de pessoas que usam suas redes sociais para arrecadas recursos e financiar pessoas ou projetos nos quais acreditem. Na maioria das vezes, é feito por meio de sites especializados.

Crowdlearning ou aprendizado colaborativo
É a busca colaborativa por conhecimento. Pessoas com interesses comuns se reúnem, virtualmente ou não, para compartilhar o que sabem e criar momentos de aprendizagem informal.

Crowdsourcing ou construção colaborativa
É um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos, presentes na internet ou não, para resolver problemas, criar conteúdo e soluções ou desenvolver tecnologias.

Ensino adaptativo ou adaptive learning
É o processo de aprendizagem que usa softwares que propõem atividades diferentes para cada aluno, sob medida, a partir de suas respostas e reações às tarefas.

Ensino Híbrido ou blended learning
É a combinação de aprendizado off-line e on-line dentro da sala de aula, unindo os benefícios dos métodos tradicionais de ensino com os da utilização de ferramentas tecnológicas educacionais.

Flipped classroom ou sala de aula invertida
É o método que inverte a lógica da sala de aula: os alunos aprendem o conteúdo em casa, por meio de videoaulas ou outros recursos interativos, e fazem o trabalho de casa na escola, quando o professor aprofunda temas e tira dúvidas.

Mooc
Em inglês, a sigla Mooc significa Massive Open Online Course. É uma categoria de cursos virtuais dados de graça pela web e que costumam atrais milhares de alunos. Os exemplos mais recentes são o Coursera e o edX.

Teste adaptativo ou adaptive testing
Ou ainda Computerizes Adaptive Testing (CAT). É uma avaliação em múltipla escolha, feita por meios eletrônicos, em que as questões se sucedem a partir da resposta do aluno. Tem a intenção de dar um diagnóstico mais preciso sobre o que o aluno sabe e sobre o que deve saber.

Fonte: Estadão

Comissão aprova inclusão de novas disciplinas no ensino fundamental

Postado por em set 11, 2012 em Educação, Legislação | 0 comentários

Comissão aprova inclusão de novas disciplinas no ensino fundamental

Brasília – O currículo do ensino fundamental terá a disciplina cidadania moral e ética. A decisão, em caráter terminativo, foi aprovada hoje (11) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. A medida também inclui no currículo do ensino médio a disciplina ética social e política.

O Projeto de Lei do Senado 2/2012), de autoria do senador Sérgio Souza (PMDB/PR), modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), incluindo a disciplina como obrigatória para o ensino fundamental. Entre as justificativas de Sérgio Souza para o projeto, está “a necessidade de aprimoramento da LDB, com a criação de disciplinas que deem aos estudantes melhor formação ética, social e política, o que os capacitará para o correto entendimento dos principais problemas sociais do nosso país e do mundo”.

A diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, criticou a medida e o excesso de disciplinas já constantes do currículo da educação básica. “Que horas que os alunos vão conseguir aprender aquilo que é essencial? Não que [o projeto de lei do Senado] não seja importante, realmente vivemos uma crise de valores na sociedade. O que acontece é que tudo recai na escola. Não tenho dúvidas que o aluno deve refletir sobre questões de ética, mas não se aprende na teoria. É no dia a dia”, defende.

Priscila Cruz considerou “desnecessária” mais uma disciplina e destacou que o conteúdo deve ser trabalhado de forma transversal em todas as disciplinas. “Não se pode separar ética, ela tem que estar presente em todos os conteúdos. Como tema transversal é perfeito. Cidadania é ética, e isso a gente vivencia”, completou.

A comissão também aprovou hoje, em decisão terminativa, o projeto de lei que modifica a Política Nacional do Livro. Com a mudança, os livros eletrônicos serão equiparados aos tradicionais na legislação brasileira, inclusive na isenção de impostos.

Em outra decisão, foi aprovado o parecer favorável do senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) ao projeto de lei que considera crime hediondo o desvio de verbas destinadas a programas de educação e saúde (PLS 676/2011). A matéria agora vai para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa.

Três projetos que tramitavam em decisão terminativa foram rejeitados pela comissão: o PLS 585/2007, destinado a fortalecer a fiscalização do Poder Executivo sobre instituições de educação superior; o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 51/2010, que criaria o Prêmio Paulo Freire de Criatividade; e o PLC 100/2011, que alteraria a denominação da Universidade Federal do Oeste do Pará.

Fonte: Agência Brasil

Publicada nova Deliberação a cerca da autorização e funcionamento das Instituições Privadas de Educação Infantil

Postado por em set 4, 2012 em Educação | 0 comentários

O Conselho Municipal de Educação do Rio de Janeiro publicou no último dia 02 de agosto de 2012, uma nova Deliberação que fixa normas para autorização de funcionamento de instituições privadas de Educação Infantil do Sistema de Ensino do Município do Rio de Janeiro. Essas instituições serão reguladas e inspecionadas, segundo a Deliberação n° 22.

O CAE – Centro de Apoio Escolar - também assessora todo o projeto para regularização de sua escola. Para quaisquer dúvidas ou esclarecimentos estamos a sua disposição. Por favor veja publicação no link a seguir:  http://tinyurl.com/clq6qs2 .

 

Como detectar transtornos de aprendizagem

Postado por em set 3, 2012 em Aprendizado, Educação | 0 comentários

Como detectar transtornos de aprendizagem

Em toda sala de aula, há estudantes que aprendem com mais facilidade e outros que têm dificuldade para acompanhar as lições. Ninguém está a salvo de tirar notas baixas vez ou outra. Mas o que fazer quando os problemas são persistentes? Há quem fique anos sem conseguir se adaptar ao ritmo das turmas ou mesmo aprender o básico – ler e escrever. Pais e professores são os primeiros a perceber sinais de que algo não vai bem. Porém, nem sempre conseguem identificar as causas do problema.

Em geral, os docentes não são preparados para perceber o que impede o aprendizado dos alunos, diz Sandra Torresi, professora de neuropsicologia na Universidade de Morón, na Argentina. Ela diz que eles não são obrigados a fazer diagnósticos, até porque isso depende da avaliação de diversos profissionais, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neuropsicólogos, neurologistas, psiquiatras, entre outros. “Mas ainda falta compreensão sobre o processo de aprendizado em si. Muitos professores não conhecem nem o desenvolvimento normal das crianças. E só ensina bem quem sabe como se aprende”, afirma Sandra.

No Brasil e em outros países em desenvolvimento, pesquisadores estimam que de 40% a 42% dos alunos nas séries iniciais tenham dificuldades para aprender. Destes, 4% a 6% têm transtornos de origem neurobiológica.

As dificuldades no aprendizado podem decorrer de falhas no método de ensino e no ambiente escolar. Também podem pesar fatores relacionados à vida familiar e a condições psicológicas da criança.

Nos transtornos ou distúrbios de aprendizagem, há problemas em áreas específicas do cérebro. “Há uma característica de origem genética, neurobiológica. A criança nasce com uma falha de processamento. Não quer diz que não vá aprender, ela vai, só que de uma forma diferente”, diz Sylvia Ciasca, livre-docente em neurologia infantil na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do Laboratório de Dificuldades, Distúrbios de Aprendizagem e Transtornos da Atenção (Disapre) da instituição. Segundo a professora, os distúrbios são mais raros que as dificuldades escolares.

Rosa Maria Junqueira Scicchiato, psicopedagoga e professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), diz que, em sua experiência de atendimento clínico, é mais comum se deparar com problemas do sistema educacional. “Já vi casos de meninos que não sabiam ler e escrever porque nunca ninguém tinha sentado com eles e ensinado. Apenas isso. Não tinham nenhum transtorno. Foi só dar atenção, usar método adequado, e eles aprenderam.” Para ela, salas lotadas e formação de professores deficientes em todo país são os maiores vilões do ensino.

Quais são os principais transtornos

As pesquisas científicas sobre distúrbios de aprendizagem são relativamente recentes – ganharam relevância a partir dos anos 1980. Ainda não existem testes padronizados mundialmente para diagnosticá-los, embora haja referências importantes. Com isso, é difícil encontrar crianças com diagnóstico fechado de outros transtornos além dos mais conhecidos como dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou sem Hiperatividade (TDA).

A dislexia é um distúrbio específico das operações relacionadas ao reconhecimento das palavras, segundo definição do livro Transtornos da Aprendizagem: Abordagem neurobiológica e multidisciplinar, da neuropediatra brasileira Newra Tellechea Rotta e outros autores (Editora Artmed). Os disléxicos têm dificuldade para identificar as letras com precisão e velocidade e para formar as sílabas. Há diferentes graus de comprometimento e os sintomas variam conforme a idade. Crianças em fase escolar costumam sofrer para adquirir a habilidade de leitura e escrita e, quando conseguem, fazem tudo num ritmo mais lento que os colegas. Para elas, são atividades penosas copiar textos da lousa, escrever redações e fazer provas dissertativas.

Um adulto com dislexia apresenta falhas principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro e em regiões parietais – áreas responsáveis pelo processamento da linguagem. Elas acabam sendo menos ativadas do que deveriam no momento da leitura e da escrita. Com tratamento, o disléxico consegue aumentar a ativação das regiões, mas nunca da mesma maneira que uma pessoa sem o transtorno. Sylvia Ciasca, da Unicamp, afirma que o cérebro é capaz de se adaptar e encontrar outras formas de cumprir suas funções.

O TDAH e TDA não são definidos, necessariamente, como transtornos de aprendizagem, mas, por afetar a atenção e concentração – aspectos essenciais para os estudos – geralmente causam dificuldades. Além disso, é comum a coexistência de distúrbios. “De cada 100 crianças com TDAH, 10 a 15 também apresentam outro transtorno de aprendizagem”, diz Luis Augusto Rohde, livre-docente pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor de psiquiatria da infância e adolescência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Segundo ele, há grande diferença entre uma pessoa com algum grau de agitação e uma desatenta e hiperativa. “Passa a ser problema de saúde quando traz prejuízos na vida do indivíduo.” A criança com o transtorno tem sintomas persistentes em diversos ambientes – na escola, com a família e os amigos. Está praticamente todo tempo em movimento e sofre para se focar em apenas uma atividade.

Outros distúrbios – menos diagnosticados, porém cada vez mais estudados – são as discalculias, as disgrafias e o transtorno não verbal.

Um estudante com discalculia é aquele incapaz de aprender matemática. Não se trata de dificuldades pontuais em algumas séries em que a disciplina fica mais exigente, mas da impossibilidade de aprender conceitos básicos. “A criança com o transtorno pensa em outra lógica e não consegue, por exemplo, transformar quantidades em números ou entender que a sequência numérica é da esquerda para a direita”, afirma Ângelo Rezende, neurologista da infância e adolescência e pesquisador da Universidade de São Paulo. Ele conta o caso de uma menina de 9 anos, com quadro grave de discalculia, que decorou os números, mas não tinha entendido o que representavam. Para ela, cada um deles era um personagem diferente em uma história. Estudos com ressonância mostram que, no cérebro das crianças com discalculia, há menor ativação nas regiões pré-frontal e parietal durante as tarefas de cálculo.

As disgrafias são os transtornos relacionados à escrita. São causados por falhas em áreas do cérebro responsáveis pela parte motora fina (lobo frontal). As pessoas com dificuldades nesse campo não conseguem controlar plenamente pequenos músculos em suas mãos. Os problemas da escrita atrapalham a comunicação e exigem muito esforço dos estudantes, que, por vezes, ficam com pouca energia para prestar atenção no conteúdo do texto. “Normalmente, o computador é um grande aliado no tratamento dessas crianças”, afirma Sandra Torresi, da Universidade de Morón.

O transtorno não verbal (Tanv) é um tipo raro de distúrbio e está ligado a procedimentos de estudos. A psiquiatra Gabriela Dias, especialista em saúde mental e desenvolvimento infantil pela Santa Casa do Rio de Janeiro, diz que o Tanv afeta principalmente a coordenação motora, a percepção sensorial e espacial e as habilidades sociais. Alguns dos sintomas são semelhantes aos de crianças com autismo e síndrome de Asperger. Elas costumam ter poucos amigos, fazem interpretação literal de eventos e mantêm conversas fora de contexto. Também têm dificuldades para analisar, organizar e sintetizar as informações.

Todos os especialistas ouvidos pela revista ÉPOCA deixam claro que nenhuma criança com dificuldades de aprender ou distúrbios tem inteligência abaixo do normal. Elas precisam apenas de outras estratégias e, muitas vezes, de atendimento especializado para avançar nos estudos. “Quando não conseguem aprender, as crianças sofrem. E são chamadas de desinteressadas, preguiçosas, burras”, diz Sandra Torresi. “Elas precisam de atenção, métodos de ensino adequados, estímulos positivos e que alguém mostre a elas o que fazem bem, não apenas no que vão mal.”

Fonte: Revista Época